SUGESTÕES DE COMENTÁRIOS PARA O ESTUDO BÍBLICO DE CONGREGAÇÃO
CAPÍTULO 26 | “Nenhum de vocês morrerá”
“VIOLENTAMENTE SACUDIDOS PELA TEMPESTADE” (ATOS 27:7b-26)
9, 10. Que dificuldades surgiram nas proximidades de Creta?
Sugestão de resposta direta: O navio enfrentou ventos contrários e teve que navegar com dificuldade até um lugar chamado Bons Portos, próximo de Creta. Além disso, o tempo estava se tornando perigoso para navegar, pois o inverno se aproximava.
Sugestão de resposta ampla: À medida que o navio deixava Cnido e se aproximava da ilha de Creta, ventos fortes impediram que seguissem diretamente para o oeste. A embarcação foi forçada a buscar abrigo no lado sul da ilha, protegido dos ventos. Com grande dificuldade, chegaram ao ancoradouro de Bons Portos. Porém, o tempo já estava avançado no calendário — após o “dia do jejum”, ou seja, o Dia da Expiação — indicando que navegar tornava-se cada vez mais perigoso por causa da aproximação do inverno. Esses desafios deixaram claro que a tripulação enfrentava riscos crescentes e incertezas quanto ao restante da jornada.
11. Que sugestão Paulo deu aos que estavam no navio com ele, mas que decisão foi tomada?
Sugestão de resposta direta: Paulo aconselhou que o navio não partisse, pois a viagem traria perdas e até risco de morte. No entanto, o oficial Júlio preferiu seguir a opinião do piloto e do dono do navio, e decidiram continuar a viagem rumo a Fênix.
Sugestão de resposta ampla: Apesar de ser prisioneiro, Paulo deu uma advertência sábia baseada em sua experiência anterior com viagens perigosas: ele previu grandes prejuízos e risco de mortes se prosseguissem. Porém, os responsáveis pela embarcação — o piloto e o dono — pressionaram pela partida, talvez motivados por interesses comerciais e pela esperança de encontrar um porto melhor para o inverno. A suave brisa do sul deu a falsa impressão de que o plano era seguro, e isso influenciou Júlio a ignorar a sugestão de Paulo. A decisão de seguir viagem mostrou-se precipitada e perigosa.
12. Que perigos o navio enfrentou depois de deixar Creta, e como a tripulação tentou evitar um desastre?
Sugestão de resposta direta: Depois de deixar Creta, o navio enfrentou um vento violento chamado euraquilão. Para evitar um desastre, a tripulação içou o bote de emergência, reforçou o casco do navio com cordas, arriou os aparelhos e, por fim, jogou a carga e a armação do navio ao mar.
Sugestão de resposta ampla: Logo após deixar Creta, o navio foi surpreendido por uma tempestade repentina com ventos muito fortes do nordeste, o temido euraquilão. Isso impossibilitou qualquer controle da embarcação, que foi deixada à mercê do vento. A pequena ilha de Cauda ofereceu breve abrigo, onde a tripulação conseguiu com dificuldade içar o bote de emergência, talvez cheio d’água. Em seguida, usaram cordas ou correntes para reforçar a estrutura do navio, temendo que ele se partisse. Arriaram os aparelhos para diminuir a exposição ao vento. Mesmo assim, o navio continuava sendo sacudido violentamente. No segundo e terceiro dias, a situação piorou tanto que eles lançaram ao mar a carga e até a armação do navio, numa tentativa desesperada de evitar o naufrágio. A luta para sobreviver era intensa, e a insegurança a bordo só aumentava.
13. Qual deve ter sido a situação a bordo do navio de Paulo durante a tempestade?
Sugestão de resposta direta: A situação era de pavor total: a tempestade durou dias, sem sol ou estrelas para guiar, ninguém conseguia comer, e todos estavam com medo e fisicamente exaustos.
Sugestão de resposta ampla: Durante a prolongada tempestade, o navio de Paulo foi tomado por medo e desorientação. Durante duas semanas inteiras, as nuvens densas impediam que o piloto visse o sol ou as estrelas, essenciais para a navegação. Isso tornava impossível saber a localização ou direção do navio. O frio, a chuva constante, o enjoo e o medo tornavam até a ideia de comer algo impensável. Apesar disso, Paulo e seus companheiros confiavam na promessa de Jesus de que ele daria testemunho em Roma, uma esperança que os fortalecia em meio ao desespero geral.
14, 15. (a) Ao falar com as pessoas que estavam no navio com ele, por que Paulo mencionou o aviso que lhes tinha dado antes? (b) O que podemos aprender da mensagem de esperança que Paulo transmitiu àquelas pessoas?
Sugestão de resposta direta:
(a) Paulo mencionou o aviso anterior para mostrar que suas palavras tinham fundamento e podiam ser levadas a sério.
(b) Podemos aprender que, mesmo em situações assustadoras, podemos transmitir esperança às pessoas com base na Palavra de Deus.
Sugestão de resposta ampla:
(a) Paulo não mencionou seu aviso anterior para se vangloriar, mas para reforçar a credibilidade de suas palavras. Ao mostrar que sua recomendação inicial estava certa, ele preparou os ouvintes para darem atenção à nova mensagem de ânimo e salvação vinda de Jeová.
(b) A atitude de Paulo ensina que, quando confiamos em Jeová, podemos ser fontes de esperança e coragem, mesmo em meio a crises. A mensagem que ele transmitiu mostrou que Deus se importa com cada vida humana e deseja que todos sejam salvos. Como servos de Jeová, devemos aproveitar todas as oportunidades para fortalecer e consolar outros com as promessas de Deus. Isso pode salvar vidas — física e espiritualmente.
“Todos chegaram a terra sãos e salvos” (Atos 27:27-44)
16, 17. (a) Em que ocasião Paulo orou, e qual foi o resultado de ele ter feito isso? (b) Como se cumpriu a predição que Paulo tinha feito?
Sugestão de resposta direta:
(a) Paulo orou publicamente antes de todos comerem, agradecendo a Jeová. Isso deu coragem aos que estavam com ele.
(b) Assim como ele havia predito, todos os 276 a bordo chegaram à terra sãos e salvos.
Sugestão de resposta ampla:
(a) Paulo orou diante de todos no navio logo antes de comerem, mesmo em meio a uma situação de extremo medo e incerteza. Sua oração de agradecimento fortaleceu não só a fé de seus companheiros cristãos, mas também trouxe ânimo e conforto aos demais passageiros. Isso mostra o poder de uma oração feita com fé em momentos difíceis — ela pode renovar a esperança e a coragem de quem ouve.
(b) As palavras proféticas de Paulo, baseadas na mensagem recebida de um anjo de Deus, se cumpriram plenamente. Apesar do naufrágio e do caos, nenhuma das 276 pessoas a bordo perdeu a vida. Essa preservação foi uma prova clara de que Jeová é capaz de salvar todos os que confiam nele, mesmo diante de perigos aparentemente intransponíveis.
[SUGESTÃO DE COMENTÁRIO SOBRE A IMAGEM]
A imagem mostra Paulo orando no porão lotado de um navio prestes a naufragar — um cenário tenso e sombrio. Mesmo diante da tempestade e do medo geral, ele expressa gratidão a Jeová, dando graças pelo alimento e demonstrando plena confiança na promessa divina. Essa cena transmite profunda fé e coragem espiritual, além de destacar o poder de uma oração sincera para encorajar outros em momentos críticos.
Queridos irmãos, estudantes, amigos e simpatizantes, que alegria ter vocês aqui! 😊 Agradecemos imensamente por sua presença e esperamos que este conteúdo tenha sido edificante e encorajador.
📢 Já conhece nosso canal no Telegram? Lá, você terá acesso a recursos exclusivos, como conteúdos das reuniões com participação da assistência que não são postados aqui, modelos de cartas, orientações para suas designações e comentários especiais sobre o texto diário. Será uma alegria recebê-lo(a) em nosso aprisco! 🐑💛
👉 Para participar, instale o aplicativo TELEGRAM em seu dispositivo e clique no botão azul abaixo ou disponível em qualquer página deste site.
“Quando for preciso orar em público, faça com fé — isso pode fortalecer muitos corações.” — Atos 27:35
