SUGESTÕES DE COMENTÁRIOS PARA O ESTUDO BÍBLICO DE CONGREGAÇÃO
CAPÍTULO 24 – “Tenha coragem!”
Continuação do subtópico: Uma “conspiração sob juramento” falha (Atos 23:11-34)
7, 8. Que providências Cláudio Lísias tomou para garantir a segurança de Paulo?
Sugestão de resposta direta: Cláudio Lísias ordenou imediatamente que uma escolta de 470 soldados levasse Paulo com segurança a Cesareia, longe do perigo representado pela conspiração dos judeus. Ele também cumpriu a lei romana ao enviar uma carta ao governador Félix explicando o caso e informando que Paulo não havia cometido nenhum crime que merecesse prisão ou morte. — Atos 23:25-30.
Sugestão de resposta ampla: Diante da ameaça à vida de Paulo, Cláudio Lísias tomou providências rápidas e eficazes para protegê-lo. Ele formou uma escolta considerável de 470 homens, incluindo soldados, lanceiros e cavaleiros, e ordenou que o levassem para Cesareia durante a noite. Essa cidade era mais segura, com predominância de gentios e forte presença militar romana. Além disso, Lísias escreveu uma carta oficial ao governador Félix, explicando que Paulo era cidadão romano e que, embora estivesse sendo acusado pelos judeus com base na Lei deles, ele não havia cometido nada que justificasse a prisão ou a pena de morte. Isso mostra que, mesmo sendo pagão, Lísias valorizava a legalidade romana. (Atos 23:25-30) A ação rápida dele cumpriu a profecia de Jesus, que garantiu a Paulo que ele daria testemunho também em Roma. — Atos 23:11.
[SUGESTÕES DE PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA O QUADRO NA PÁGINA 193: FÉLIX — PROCURADOR DA JUDEIA]
PARÁGRAFO 1
Sugestão de pergunta: Por que a nomeação de Antônio Félix como procurador da Judeia foi algo tão incomum?
Sugestão de resposta: Porque Félix era um ex-escravo, e sua designação para um cargo com poderes militares e autoridade sobre uma província romana era algo sem precedentes, o que demonstra a influência de sua família junto ao imperador Cláudio.
PARÁGRAFO 2
Sugestão de pergunta: Como o caráter e as ações de Félix influenciaram sua forma de governar e seu tratamento a Paulo?
Sugestão de resposta: Félix era influenciado pela posição de seu irmão e acreditava que podia agir sem consequências. Segundo Tácito, ele governava com crueldade e lascívia, e isso se refletiu em seu tratamento corrupto a Paulo, mantendo-o preso ilegalmente na esperança de receber suborno.
PARÁGRAFO 3
Sugestão de pergunta: O que aconteceu com Félix após seu governo na Judeia e por que ele não foi punido?
Sugestão de resposta: Devido à sua administração corrupta e opressiva, Félix foi destituído por Nero em 58 EC e convocado a Roma para responder a acusações de corrupção feitas por judeus. No entanto, seu irmão Palas, que tinha influência no império, interveio e o livrou da punição.
Sugestão de comentário: O quadro sobre Félix — Procurador da Judeia ajuda a entender o ambiente político e moral no qual Paulo teve que se defender. Félix era um ex-escravo que, graças a seu irmão influente, chegou a uma posição de muito poder, mas isso o tornou ainda mais corrupto e autoritário. Ele agia com brutalidade e buscava vantagens pessoais, até mesmo tentando obter suborno de Paulo (Atos 24:26).
LIÇÃO: Mesmo em contextos injustos e com autoridades corruptas, Jeová pode proteger seus servos e fazer com que sua vontade se cumpra. A firmeza e coragem de Paulo, mesmo diante de governantes desonestos, nos ensina a continuar dando testemunho com dignidade e confiança.
9. (a) De que maneira os direitos de Paulo como cidadão romano foram violados? (b) Por que talvez seja preciso nos valer dos nossos direitos como cidadãos de determinado país?
Sugestão de resposta direta:
(a) Os direitos de Paulo foram violados porque ele foi preso, acorrentado e quase açoitado sem ter sido condenado, o que era ilegal para um cidadão romano.
(b) Às vezes, os cristãos enfrentam perseguição injusta. Nessas situações, é apropriado se valer dos direitos legais para proteger nossa liberdade e continuar servindo a Jeová com integridade.
Sugestão de resposta ampla:
(a) Cláudio Lísias violou os direitos de Paulo como cidadão romano ao prendê-lo e mandá-lo amarrar com duas correntes sem julgamento, além de ordenar que fosse interrogado com açoites. Essas ações contrariam as leis romanas, que protegiam os cidadãos contra abusos antes de uma condenação.
(b) Assim como Paulo usou seus direitos para evitar maus-tratos e continuar sua missão, nós também podemos usar os meios legais disponíveis para garantir nossa liberdade de adoração. Isso mostra que é apropriado buscar proteção legal quando os direitos civis são ameaçados por preconceito ou perseguição religiosa.
10. Que acusações sérias foram levantadas contra Paulo?
Sugestão de resposta direta: As acusações contra Paulo incluíam incitar sedições entre os judeus em todo o Império Romano, liderar uma seita perigosa chamada “os nazarenos” e tentar profanar o templo — crimes que poderiam levar até à pena de morte.
Sugestão de resposta ampla: Tértulo apresentou acusações muito graves contra Paulo diante do governador Félix: ele o chamou de “uma praga”, disse que ele causava sedições entre os judeus em toda parte, que era líder da chamada “seita dos nazarenos” e que havia tentado profanar o templo. Essas acusações tinham o objetivo de pintar Paulo como uma ameaça à paz e à ordem, o que poderia justificar uma pena severa, até mesmo a morte. Além disso, os judeus que acompanhavam Tértulo confirmaram essas acusações, o que tornava a situação ainda mais perigosa para o apóstolo.
[SUGESTÃO DE COMENTÁRIO SOBRE A NOTA]
A nota mostra como Tértulo foi manipulador ao elogiar Félix. Ele disse que o governador trouxe “grande paz” e que os judeus tinham “muita gratidão” por suas reformas. No entanto, isso não era verdade. A realidade é que o governo de Félix foi marcado por muita violência e opressão. Ele era detestado pelos judeus, que sofriam com sua brutalidade. Esse contraste revela como os inimigos de Paulo estavam dispostos a mentir e bajular para influenciar o julgamento — algo que nos lembra a importância de Jeová ser nosso verdadeiro Juiz.
LIÇÃO: A nota nos ensina que bajulações e distorções da verdade podem ser usadas por inimigos da justiça para alcançar seus objetivos. Por isso, como servos de Jeová, precisamos confiar que ele vê todas as coisas e é um juiz justo. Mesmo quando somos tratados injustamente, Jeová pode nos fortalecer e usar a situação para que continuemos dando um testemunho corajoso, como Paulo fez. — Sal. 37:5, 6.
11, 12. Como Paulo refutou as acusações contra ele?
Sugestão de resposta direta: Paulo refutou as acusações explicando que não causou tumulto nem profanou o templo. Ele estava cerimonialmente puro e veio a Jerusalém para ajudar sua nação com contribuições. Paulo também afirmou que adorava a Deus conforme a Lei e os Profetas, e destacou que a única razão real do julgamento era sua esperança na ressurreição — algo que seus acusadores também diziam crer.
Sugestão de resposta ampla: Paulo respondeu com clareza e respeito, mostrando que não havia fundamento nas acusações. Ele explicou que fazia pouco tempo que tinha chegado a Jerusalém e que ninguém o viu causando confusão. Pelo contrário, ele veio para adorar e ajudar os necessitados, estando cerimonialmente puro no templo. Reconheceu sua fé na “seita” dos nazarenos, mas destacou que sua crença era baseada nas Escrituras Hebraicas e na esperança da ressurreição — ponto que, ironicamente, também era aceito por alguns de seus acusadores. Assim, ele mostrou que o verdadeiro motivo de seu julgamento era sua fé cristã, e não qualquer crime.
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“Evite a tentação de querer agradar a todos — sua lealdade à verdade, como a do apóstolo Paulo, é o que realmente agrada a Jeová.” (Atos 24:10-13)