SUGESTÕES DE COMENTÁRIOS PARA O ESTUDO BÍBLICO DE CONGREGAÇÃO
CAPÍTULO 25 | “Apelo para César!”
“Não desobedeci” (Atos 25:13–26:23)
8, 9. Por que o Rei Agripa visitou Cesareia?
Sugestão de resposta direta: O Rei Agripa visitou Cesareia para fazer uma visita de cortesia ao novo governador Festo, seguindo o costume político da época de fortalecer relações entre autoridades recém-nomeadas. (Atos 25:13)
Sugestão de resposta ampla: O Rei Agripa II foi a Cesareia com sua irmã Berenice para parabenizar Festo por sua nomeação como governador, uma prática comum entre líderes romanos com o objetivo de fortalecer laços políticos e garantir influência. Agripa, como autoridade reconhecida entre os judeus e com poder religioso sobre o templo, poderia se beneficiar dessa aproximação. Durante a visita, Festo mencionou o caso de Paulo, o que despertou o interesse de Agripa em ouvir o apóstolo pessoalmente. Isso preparou o cenário para um dos testemunhos mais impressionantes da fé cristã perante autoridades. (Atos 25:13, 22-23)
[SUGESTÕES DE PERGUNTAS E RESPOSTAS DE ACORDO COM CADA PARÁGRAFO DO QUADRO “REI HERODES AGRIPA II”]
Sugestão de pergunta (par. 1):
Quem foi o Rei Herodes Agripa II mencionado em Atos 25?
Sugestão de resposta: Ele foi o bisneto de Herodes, o Grande, e filho do Herodes que perseguiu os cristãos em Jerusalém. Foi o último príncipe da dinastia dos Herodes.
Sugestão de pergunta (par. 2):
Por que Agripa não assumiu logo o trono de seu pai após sua morte?
Sugestão de resposta: Porque, com apenas 17 anos, foi considerado jovem demais para governar, e um governador romano assumiu em seu lugar, enquanto Agripa era educado em Roma.
Sugestão de pergunta (par. 3):
Qual foi a função religiosa e política que Agripa recebeu de Cláudio e depois de Nero?
Sugestão de resposta: Cláudio o designou como rei e lhe deu autoridade sobre várias regiões e sobre o templo em Jerusalém. Nero depois expandiu ainda mais seu domínio.
Sugestão de pergunta (par. 4):
Como foi a atuação de Agripa durante a rebelião dos judeus em 66 EC?
Sugestão de resposta: Ele tentou impedir a revolta, mas fracassou e acabou se aliando aos romanos. Após a vitória de Roma, foi recompensado com mais territórios.
[SUGESTÃO DE COMENTÁRIO SOBRE O QUADRO: “REI HERODES AGRIPA II”]
O quadro mostra que Herodes Agripa II era uma figura influente tanto para os judeus quanto para os romanos, com autoridade sobre o templo e o povo. Sua educação romana e o envolvimento com líderes imperiais o tornaram um mediador importante. Por isso, sua audiência com Paulo foi uma oportunidade notável para o apóstolo dar um testemunho poderoso diante de autoridades políticas e religiosas de destaque.
10, 11. Como Paulo mostrou respeito por Agripa, e que detalhes a respeito de seu próprio passado o apóstolo revelou ao rei?
Sugestão de resposta direta: Paulo mostrou respeito ao reconhecer a experiência de Agripa com os costumes e disputas dos judeus. Ele revelou que antes era fariseu e perseguidor feroz dos cristãos, mas agora acreditava que Jesus era o Messias prometido.
Sugestão de resposta ampla: Paulo começou sua defesa com respeito, reconhecendo que Agripa conhecia bem as tradições judaicas. Ele explicou que, como fariseu, vivia conforme a seita mais rigorosa do judaísmo e aguardava a promessa de Deus sobre o Messias. Paulo então revelou como, antes, perseguia os cristãos com raiva, até mesmo em cidades distantes, mas algo extraordinário mudou sua vida — um tema que certamente despertou a curiosidade do rei Agripa.
[SUGESTÃO DE COMENTÁRIO SOBRE A NOTA]
A nota destaca um ponto crucial para entender o julgamento de Paulo: embora ele fosse um judeu fiel que agora acreditava que Jesus era o Messias prometido, os outros judeus o viam como um apóstata — alguém que abandonou a fé. Essa rejeição não se baseava em ele ter deixado o judaísmo completamente, mas sim em sua aceitação de Jesus como o Cristo. Isso explica a forte oposição dos judeus a Paulo, mesmo ele continuando a basear sua fé nas Escrituras Hebraicas.
12, 13. (a) Como Paulo descreveu sua conversão? (b) Em que sentido Paulo estava ‘resistindo às aguilhadas’?
Sugestão de resposta direta:
(a) Paulo descreveu sua conversão como um encontro sobrenatural com Jesus, numa luz mais forte que o sol, durante sua viagem a Damasco.
(b) Ele estava ‘resistindo às aguilhadas’ porque, ao perseguir os cristãos, lutava contra a vontade de Deus, o que só causava sofrimento a si mesmo.
Sugestão de resposta ampla:
(a) Paulo relatou que, durante uma viagem a Damasco com autoridade dos principais sacerdotes, foi envolvido por uma luz celestial ao meio-dia, mais brilhante que o sol. Ele e seus companheiros caíram no chão, e Paulo ouviu Jesus chamando-o pelo nome e revelando que ele estava perseguindo o próprio Cristo. Esse momento marcou o início da mudança de vida de Paulo.
(b) Jesus mostrou a Paulo que, ao persegui-lo, ele estava resistindo inutilmente às “aguilhadas”, ou seja, agindo contra as evidências e contra o propósito divino, o que resultava em dano pessoal e espiritual. Paulo, sincero mas mal orientado, foi corrigido diretamente pelo próprio Cristo. Isso mostra como Jeová pode usar meios poderosos para ajudar pessoas sinceras a mudar de caminho.
[SUGESTÃO DE COMENTÁRIO SOBRE A NOTA]
A nota destaca um detalhe valioso: Paulo viajava “ao meio-dia” — um horário incomum para quem andava longas distâncias naquela época, pois era comum descansar do calor intenso. Isso mostra o zelo extremo de Paulo em sua missão de perseguição. Ele não estava apenas obedecendo ordens; estava profundamente comprometido com o que achava ser correto. Esse contexto realça ainda mais o impacto dramático da aparição de Jesus — que o fez parar mesmo no auge de seu esforço fanático, mudando completamente o rumo da sua vida.
A lição que tiramos da experiência de Paulo em Atos 26:12-15 é que Jeová pode alcançar até mesmo quem está sinceramente enganado, se houver humildade para ouvir e mudar. Paulo acreditava estar servindo a Deus, mas estava indo contra a vontade Dele. Ainda assim, Jesus o confrontou com amor e clareza, e Paulo reagiu com obediência. Isso nos ensina a sempre manter um coração humilde — e que ninguém está além do alcance da misericórdia de Jeová, desde que se arrependa e mude.
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“A verdadeira conversão começa quando paramos de lutar contra Deus e escolhemos obedecer.” — Atos 26:19